Caso Neymar: polícia indicia Najila por denunciação caluniosa e extorsão
A Polícia Civil de São Paulo concluiu nesta terça-feira outros dois inquéritos sobre a investigação de agressão e estupro feita contra Neymar . A modelo Najila Trindade, que acusou o jogador do PSG, foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão. O ex-marido dela, Estivens Alves, também foi indiciado pelo crime de fraude processual. Segundo a polícia, ele divulgou conteúdo erótico de Najila a um jornalista em troca de uma publicação na internet.
O primeiro inquérito sobre o caso, que investigava a suposta agressão e o estupro foi concluído ainda em julho. A denúncia contra o jogador foi arquivada pela Justiça no início de agosto. Porém duas outras investigações ainda estavam em curso. Uma delas foi peticionada pela defesa do próprio jogador que alegou que houve denunciação caluniosa e extorsão de Najila. O outro inquérito foi aberto voluntariamente pelos delgados para apurar o desaparecimento de objetos eletrônicos da casa a modelo.
Os inquéritos estão sob segredo de Justiça, foram encaminhados ao Tribunal de Justiça para apreciação dos representantes do Ministério Público e do Poder Judiciário.
(Fonte: O Globo)
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4 Comentários
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Deram importância demais ao assunto.
A mentira era visível já no primeiro momento. continuar lendo
Parece que os "poderosos" possuem presunção absoluta de idoneidade.
Se a maior das prostitutas pegar um cliente na rua e, chegando no "hotel" a relação não ocorreu da forma como ela concebeu, haverá estupro sim.
No caso da Najila, ela mesma deixou claro que a intenção dela era manter relação sexual com "o todo poderoso" de forma consentida. Ocorre que, mesmo consentida, se a relação passou do "normal" e a parceira não queria desta forma, é estupro sim.
Depois do "não" começa o ilícito.
Infelizmente tudo conspirou contra ela, inclusive os famosos "comentaristas especialistas" da imprensa.
Tenho uma opinião completamente diversa e não esposo a ideia de que houve denunciação caluniosa e, tampouco extorsão. Fou amplamente divulgado que o primeiro defensor dela pretendia uma "composição amigável". mas daí a dizer que ela mandou o advogado extorquir existe um abismo intransponível.
Aliás, o primeiro advogado dela mostro-se pouco afeto à ética e ao sígilo profissional com as declarações públicas manifestadas.
Enfim, esta é apenas uma opinião e uma forma de pensar. Não me arvoro em ser o "dono da verdade" como alguns que já a condenaram antecipadamente.
Quem milita diariamente e se especializou na área criminal sabe que as "investigações" nem sempre retratam a verdade dos fatos. O papel aceita tudo. Basta escrever.
Para aqueles que pensam de forma diversa peço apenas respeito às opiniões contrárias.
Abraços. continuar lendo
Mas e a presunção de inocência, onde fica? Só porque é “poderoso”, temos que desconfiar que o crime realmente aconteceu? Que houve uma conspiração? Que a investigação deve ter sido falha ou não está de acordo com a realidade dos fatos?
Acho que a única coisa que beneficiar o Neymar neste caso — por ser famoso e “poderoso” — foi que ele não correu o risco de responder o processo preso. Se não fosse famoso, o destino talvez fosse este:
https://emtempo.com.br/diaadia/81405/quem-protegeoinocenteodrama-dos-homens-presos-injustamente-no-amazonas
E existem vários casos assim, inclusive de pessoas sendo estupradas, espancadas, tendo corpo dilacerado, mortas ou se suicidando, porque alguém resolveu denúncia-lo falsamente por crime de estupro.
Tem que se ter muita cautela nesta hora. Já existe uma repulsa imensa ao crime de estupro, inclusive entre criminosos, e o Brasil vem pautando suas políticas criminais em bandeiras identitárias — ou seja, dogmas ideológicos são levados adiante e isto pode causar injustiças. O fato do Neymar ser famoso já lhe condenou a ser visto, por muitos, mesmo que as investigações apontem que ele não cometeu crime algum, como um estuprador. Por isso a importância de se ressaltar a presunção de inocência. continuar lendo
Prezado Igor R.
Ninguém está prejulgando o Neymar e tampouco esa´mos privando-o da presunção de inocência. No entanto, não fosse ser quem é, a investigação seria bem mais rigorosa do que foi.
O mesmo não ocorreu com a Najila. A imprensa a condenou antecipadamente e os "especialistas" de plantão também.
A palavra da vítima é importantíssima neste tipo de crime. Mesmo que de início a relação tenha sido consentida, no seu decorrer pode ter se tornado contra a vontade inicial. Bastaria que a parceira dissesse um sonoro não e se a relação continuasse teríamos configurado o estupro.
Parece-me ter sido o caso. Inicialmente a relação foi consentida e quando se iniciou-se "um tapinha não doí" ela poderia a ter desistido de continuar a relação inicialmente consentida.
Deixando de lado ilações, entendo que o indiciamento dela foi prematuro, tanto quanto foi o arquivamento em relação a ela.
Por trata-se de crime grave, deveria ter sido mantido sigilo absoluto , sem comentários "especializados" que conduzem a opinião pública.
De qualquer maneira, conforme afirmei em meu comentário, é uma questão pessoal de interpretação sem me arvorar em ser o dono da verdade.
A única certeza que tenho é que se fosse o Zé da esquina a final seria outro.
Abraços. continuar lendo