Advogados e promotores sentarão no mesmo patamar
Advogados e promotores vão sentar no mesmo patamar durante as audiências, em posição que expressa a paridade dos profissionais. A medida, antiga reivindicação da advocacia, é atendida com a aprovação da alteração do Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.905/1994) prevista no pacote de Combate à Corrupção e ao Abuso de Autoridade aprovado no Senado nesta quarta-feira (26/6) e que agora volta à Câmara Federal.
A proposta estabelece regras sobre a posição topográfica de advogados em audiências de instrução e julgamento com a inclusão do inciso XXII no artigo 7º do Estatuto. Diz o texto: “durante as audiências, sentar-se-á à esquerda do juiz, ao lado de seu cliente, e a parte adversa tomará assento à sua direita, ambos em igual posição, horizontal e perpendicular, abaixo do magistrado”.
Além da OAB, a posição de advogados nas audiências já foi tema de manifestação Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. “É fundamental que se garanta a igualdade de tratamento entre as partes no curso do processo, uma prática que atende ao princípio constitucional da isonomia de tratamento nos feitos judiciais, permitindo que os advogados das partes sejam tratados com o devido respeito, sem qualquer inferioridade em relação aos agentes públicos condutores da audiência. O tratamento igualitário expressa a noção de que os advogados são essenciais para a administração da Justiça”, afirmou o presidente da OAB Paraná, Cássio Telles.
(Fonte: OAB-PR)
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6 Comentários
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Justo! Não existe hierarquia entre advogados, promotores e juízes e sim prerrogativas, todos formam um só conjunto para atingir a solução e a paz social. Portanto o tratamento deve ser igual. continuar lendo
Bobagem explícita.
Não é o patamar que determina a capacidade. continuar lendo
Não Diego. Não percebo.
Aliás, o modelo judiciário é arcaico e precisa ser modernizado.
De que serve um modelo que por suas características sabidamente é ineficiente e moroso?
Afinal do que estamos tratando?
De egos ou de justiça?
Advogados, juízes, promotores...
Todos são peças importantes do sistema e se faltar uma delas, acaba-se o sistema judiciário.
Sentem-se onde quiserem.
Faça-se a melhor justiça e aí sim, ganhamos pontos. continuar lendo
Seria bem interessante e, acima de tudo, Justo! continuar lendo
Pelo menos aqui na capital de São Paulo, esta medida já é assim empregada a muitos anos, com exceção apenas no Tribunal do Júri. continuar lendo